homoafetividade e relacionamentos

Homoafetividade A relação entre homossexuais ganhou um novo vocábulo, criado pela desembargadora e jurista Maria Berenice Dias, que defende que o afeto é o fator mais relevante na atração que uma pessoa sente pelo mesmo sexo. Segundo a Desembargadora, a homoafetividade vai além da relação sexual, é, um vínculo criado pela afetividade, pelo carinho e pelo desejo de estar com o outro em uma convivência harmônica. A ciência e a maioria dos países já se convenceram que não há nada de errado em ser homossexual. Agora é a vez das religiões. Este século 21 assiste a uma abertura lenta, mas contínua, dos templos. O papa Francisco já pediu o acolhimento deles nas igrejas católicas. Denominações presbiterianas e metodistas celebram casamentos gays. Igrejas anglicanas e luteranas ordenam bispos com essa orientação. No Brasil, há um grande crescimento das chamadas igrejas inclusivas, seguidoras de uma teologia que prega que a diversidade humana é uma obra divina. A primeira surgiu em 1998. Atualmente no país existem mais de 30 diferentes denominações. Mas, por aqui, os evangélicos gays estão no meio do tiroteio que os cristãos tradicionais e a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e Transgêneros) estabeleceram nos últimos anos, quando os homossexuais passaram a exigir direitos e proteção do Estado. Mesmo criticados pelas duas trincheiras, eles mostram que é possível uma comunhão entre fé e afeto. Apesar de ainda existirem muitos conservadores que lutam contra os relacionamentos homoafetivos, estamos passando por um momento de conscientização universal sobre o respeito ao próximo, em que cada vez mais tem se discutido sobre a diversidade e pluralidade das sociedades. Hoje em dia, em muitos países, duas pessoas do mesmo sexo podem se casar, no Brasil ainda há muito que avançar, porém, por aqui, é possível reconhecer por lei união estável entre homossexuais. Também já está em vigor, desde março de 2015, uma medida que autoriza travestis e transexuais a serem tratados por seus nomes sociais em instituições de ensino e órgãos de atendimento ao público, além da utilização de banheiros, vestiários e outros espaços separados por gênero de acordo com a opção sexual. É importante reconhecermos que as pessoas são livres para fazerem suas escolhas, da mesma forma que achamos lindo o casamento do príncipe Willian e Kate Middleton, precisamos ver a beleza do amor de um casal homossexual. No Diversidade em Ciência, Ricardo Alexino Ferreira entrevista Júlio Assis Simões, professor do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, que fala sobre as transformações das relações homoafetivas nas últimas décadas. Segundo Júlio Simões, é possível observar a trajetória da sexualidade, que vai do estigma da sodomia à cidadania da homoafetividade. “Mudanças significativas são observadas também nas terminologias e nos sujeitos sociais”, afirma. Julio Simões é pesquisador líder do Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença da USP (Numas). É também autor do livro O Dilema da Participação Popular: Etnografia de um caso (Editora Marco Zero/Anpocs). Organizou, ainda, os livros Raça, Etnicidade, Gênero e Sexualidade em Perspectiva Comparada (Editora Terceiro Nome) e Na Trilha do Arco-Íris: Do movimento homossexual ao LGBT (Editora Fundação Perseu Abramo). O Diversidade em Ciência é um programa de divulgação científica, voltado para as ciências das diversidades e direitos humanos, e vai ao ar toda segunda-feira, às 13h, com reapresentações às terças-feiras, às 2h, e aos sábados, às 14h, com direção e apresentação do jornalista, professor da USP e membro da Comissão de Direitos Humanos da USP, Ricardo Alexino Ferreira, e operação de áudio de João Carlos Megale. O Diversidade em Ciência é gravado no estúdio do Departamento de Comunicações e Artes/Educomunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Do Brasil Para o Mundo, Paulo César Ebbano Moreira Fontes: https://www.significados.com.br/homoafetivo/ https://tab.uol.com.br/gays-e-religiao/ https://www.eusemfronteiras.com.br/relacionamentos-homoafetivos-o-amor-arco-iris/ https://jornal.usp.br/atualidades/as-transformacoes-das-relacoes-homossexuais-e-homoafetivas-nas-ultimas-decadas/

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