Passagem de graus druidas [ estudo druida ]

Passagem de graus druidas [ estudo druida ] Os rituais druídicos normalmente envolvem uma bênção ao local, um pedido de paz, oferendas aos espíritos do local - para que haja aceitação mútua no local -, oferendas às deidades, ações de cura, divinação com ogham, ações físicas (como passar pelos fogos de beltane ou realizar danças rituais), orações - movimento circular para a marcação de uma área sagrada em torno de um ponto central -, evocações/oferendas aos ancestrais e deidades, honra aos seres dos três reinos (mar, terra e céu) e um banquete ritual onde bebida - normalmente cerveja e hidromel - e comida - pães, bolos, grãos, frutas - são partilhados entre todos os participantes. Celebramos rituais fechados entre o clã e abertos pra a tribo e convidados, normalmente em um local já pré-determinado, uma vez que acreditamos que o bom convívio com os espíritos do local se dá com a própria convivência. Não apenas a presença de druidas e druidistas, como também - e principalmente - as sucessivas reverências e oferendas sacralizam o local e o tornam, a cada rito, mais receptivo e positivo. Os ritos sazonais muitas vezes são abertos e públicos, uma vez que os celtas também os celebravam assim. Eram ritos e festejos onde a tribo se reunia, com jogos, feiras, enfim, um encontro em reverência a uma deidade ou tema (uma data sagrada, por exemplo), onde todos podiam participar. Os druidas modernos seguem também esses moldes. Os ritos abertos são geralmente ritos leves e festivos, aos quais crianças e praticantes de outras religiões podem participar sem receio. Não há incorporações, nem uso de plantas psicoativas e nem qualquer ação que possa colocar em risco seus participantes. Existem também os ritos diários, normalmente de devoção a alguma deidade, e ritos periódicos que um grupo pratica ao se reunir. Alguns grupos têm ritos de iniciação, que no caso é procedido por um treinamento em um dos graus do druidismo, bardo, vate ou druida. Muito se fala na iniciação como se fosse um ato de pura magia, em que o iniciando é transformado em algumas horas num sacerdote ou num ser superior. Isso tudo é mito. O rito de iniciação é exatamente o que ele diz, o início. É certamente transformador, mas os efeitos mais fortes acontecem no decorrer do caminho e não no rito em si. No caso do druidismo, a iniciação consiste em transmitir uma linhagem, como se o iniciando estivesse entrando numa família. O iniciando tem então a responsabilidade de honrar essa família na qual escolheu adentrar, sobretudo com seus atos - a pior desonra é envergonhar o nome da família com atos mesquinhos, fracos e egosístas - e também deve aprender a sabedoria dessa família e usá-la em seu dia-a-dia, bem como nos rituais quando se sentir apto a conduzi-los. Vale dizer que no druidismo qualquer praticante pode celebrar seus rituais pessoais, erguer seu altar para os deuses, fazer suas oferendas e suas conexões com o mundo invisível. No caso dos grandes ritos maiores - públicos ou fechados - aconselhamos que seja conduzido por algum sacerdote, principalmente se envolver ações de cura, limpeza espiritual e magia. Esses exigem, além de uma grande dose de responsabilidade, muita prática e alguns conhecimentos que são passados em treinamentos específicos. Que os deuses abençoem todos, Do Brasil Para o Mundo, Paulo César Ebbano Moreira Druida Merlin instagram: @paulocesarmorteit Twitter : @EbbanoSaenger Fontes: http://obosquedojavali.blogspot.com/2011/11/ritual.html http://www.druidismo.com.br/Index/Druidismo/Entries/2010/9/12_rituais_druidicos.html

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